O silêncio inevitavelmente fala. Portanto o meu silêncio após os 50 anos tem voz.
Foram 50 anos falando, 50 anos de movimentos, de comunicações, desafios, sonhos, 50 longos anos. 50 maneiras diferentes de renovar, renascer, revigorar. 50 tons de todas as cores, de todos os amores.
50 parênteses que se abrem para os novos 50.
Respiração cadenciada. Quietinha. Parada categórica para relaxar os músculos do corpo, da alma. Olhar ao redor e perceber que se acerta, que se erra, vida cheia de imperfeições.
Incomoda-me a distância que alcei das palavras e dos textos. Quero sempre cola, grude, pertidão, afeto linguístico. Nada cobre os buracos que a falta das palavras deixa entreaberta.
Se o silêncio entrou na vida e assim permaneceu algumas semanas, perdoo a mim mesma e promovo um novo encontro. Sei da minha missão na vida. No meio da calada do dia, faço as pazes, beijinho no ombro após uma noite bem dormida. Enfim, o repouso da guerreira.
Acordo aberta ao sol e à brisa e refeita. Em tons de verde.
Que venham mais 10, 20, 50 animados, complexos, doces e provocadores anos como só a vida sabe nos proporcionar.
Abro os parênteses, alma e coração e me deixo levar. E volto a falar por linhas e entrelinhas.
Finalmente voltei às letras.
Beijos e vamos manter o contato e a força das palavras.
Foram 50 anos falando, 50 anos de movimentos, de comunicações, desafios, sonhos, 50 longos anos. 50 maneiras diferentes de renovar, renascer, revigorar. 50 tons de todas as cores, de todos os amores.
50 parênteses que se abrem para os novos 50.
Respiração cadenciada. Quietinha. Parada categórica para relaxar os músculos do corpo, da alma. Olhar ao redor e perceber que se acerta, que se erra, vida cheia de imperfeições.
Incomoda-me a distância que alcei das palavras e dos textos. Quero sempre cola, grude, pertidão, afeto linguístico. Nada cobre os buracos que a falta das palavras deixa entreaberta.
Se o silêncio entrou na vida e assim permaneceu algumas semanas, perdoo a mim mesma e promovo um novo encontro. Sei da minha missão na vida. No meio da calada do dia, faço as pazes, beijinho no ombro após uma noite bem dormida. Enfim, o repouso da guerreira.
Acordo aberta ao sol e à brisa e refeita. Em tons de verde.
Que venham mais 10, 20, 50 animados, complexos, doces e provocadores anos como só a vida sabe nos proporcionar.
Abro os parênteses, alma e coração e me deixo levar. E volto a falar por linhas e entrelinhas.
Finalmente voltei às letras.
Beijos e vamos manter o contato e a força das palavras.