4 de abril de 2013

Think out of the box (pense fora da caixinha)


Como anda a sua vida? É o que todo mundo pergunta, não é?
Minha vida vai bem, muito bem, obrigada. Respondo em agradecimento.

A resposta ressoa no universo. Vai bem, muito bem e o universo inteiro ouve e faz sua contribuição ao bem estar da minha vida. É a força do pensamento delineando minha estrada.


Se eu preencho minha vida de talvez, quem sabe, possivelmente e somo a isso coisas negativas, o universo respeita meu pedido e me presenteia com situações menos interessantes.

Meus pensamentos ecoam. 
E o tempo anda devagar para que eu saboreie nessa minha nova vida iniciada cada partezinha, cada pequeno assunto, cada encontro com pessoas, reencontros, conversas maravilhosas. Tudo é relevante, simplesmente tudo.


E, na asa do tempo, sou eu que piloto minha vida, tomei as rédeas. 

Onde e quando isso aconteceu? Você gostaria de saber a resposta?
Vamos a ela. Um dia me levantei depois de ter vivido em depressão e me disse, não quero mais isso. 

Curiosa, fui olhar na minha caixinha da vida, onde guardo todas as minhas lembranças, cartas e acredito que tinha lá também angústias, medo, insegurança.

O que fazer quando você abre a sua caixa do coração e está tudo lá preso, contido?



Na verdade, sua primeira reação é o susto. Normalmente, fechamos a caixa e mantemos o mesmo padrão e ritmo na vida para não gerar novas ondas de energia e alertar quem está ao lado da nova revolução interna. Muita gente escolhe pela caixa fechada e pela zona de segurança.

Como só estamos só eu e você aqui, ouse. Abra a sua caixa. Olhe bem lá dentro. Pense com carinho em você. E, de uma forma totalmente inovadora, perceba sua vida de forma diferente. 

Repare como deixou de fazer muita coisa que não estava no script de sua família ou do que esperavam de você. Repare em todos os sonhos que deixou para trás, porque sua linha de raciocínio era absolutamente racional e você não poderia sair da linha reta, nem abrir sua caixinha. Anote como gostaria que fosse sua nova vida. Permita-se descrever um novo você.

Repare como, no passado, tudo era tão óbvio, tudo era feito, mas nada tinha brilho. 


Lembre de todas as vezes que disse que alguma coisa não daria certo, porque blá blá blá. E sem saber as situações na sua vida não deram certo mesmo por um motivo "inexplicável".
Lembre-se de quantas vezes você usou a palavra "tentar", quando esse verbo não tem força nem ação. Nada saiu do lugar, tudo permaneceu igual.

Lembre-se de quantas vezes utilizou Não faça, não diga, não saia. E as pessoas reagiam de forma contrária. Faziam, diziam, saíam e assim por diante. Porque você utilizava a palavra NÃO. Não é sugestão de não fazer o que eu peço.

Troque o seu pequeno vocabulário de: "Não grite com seu irmão" para "Fale baixo". "Não fique na Internet" para "Venha sentar na mesa conosco". E, profissionalmente, utilize sempre: "Lembre...." no lugar de "Não esqueça".

São essas coisinhas minúsculas que geram as primeiras reações à sua volta.
Pense fora da caixinha. Não se aceite mais como era. Queira-se cada dia melhor e mais feliz.



Mude a cor da sua roupa, seu tom de cabelo, os óculos, o horário de acordar, o momento de dormir. Descubra um novo esporte ou se mexa 10 minutos por dia.
Coma sorrindo.
Tome banho cantando.
Sente em outro lugar da sala.
Saia de madrugada ou bem cedo pela manhã.
Repare no céu. Repare no mar e no ir e vir das ondas.
Feche os olhos e ouça todos os sons e entenda o que o som do mundo quer te dizer. Deixe-se sentir.

Entenda, porque abriu o blog hoje. O que eu te disser e te tocar, escreva, me diga, conte para um amigo.
Experimente a sensação de que eu e você não nos encontramos por acaso. Temos, do meu lado de escritora e mentora, e do seu, de leitor, um encontro único. Prolongue esse efeito.

Nada mais acontecerá por acaso.
Na sua vida, tudo acontecerá pela razão que só você vai entender. E, se não entender imediatamente, relaxe, às vezes a compreensão é tardia, mas ela virá, acredite.


Acredite em mim, acredite na força do universo, acredite na religião que escolheu ou em nenhuma religião. Dê, contudo, força à sua crença, seja ela lá qual for.

Coloque-se fora da caixinha, fora das convenções, inove a cada dia.
Desarrume sua cama, se for extremamente organizado e meticuloso.
Arrume sua cama para sentir a sensação de coisas no lugar.
Molhe seu cabelo todos os dias para que um secador não te escravize.
Ligue para alguém sem ter o menor motivo de ligar.

Confie nos seus sentimentos. Eles te darão um rumo.
Abra sua caixinha, abra seu canal sonoro, escute.


Eu abri minha caixinha e penso bem fora dela. Deixei meus sentimentos de prisão no passado remoto.
Hoje, eu pulo de asa delta e acho a coisa mais simples e deliciosa do mundo.
Faço stand up paddle e vou até uma ilha como se fosse até a esquina.
Aprendo a cantar, como se fosse inerente a minha vida inteira.
Danço zouk com a alma.
Falo a língua dos golfinhos.
Converso com o universo e vejo o universo me escutar.
Entendo minhas missões e ajo.
Conheço minhas limitações e ultrapasso. E ainda faço muito mais na vida.

Porque um dia, quando eu estava ainda encurralada na minha própria caixa, eu saí e avisei que não iria voltar.


Virei uma nova versão de mim mesma.
Transforme-se, abra-se, recrie-se. Fora da caixinha, bem longe dela.

Há um mundo novo aqui fora esperando por você.

Beijos livres e soltos

Um comentário:

  1. Hum,hum,hum,hum..........Que bom que tentamos conversar dentro ,do lado e fora da caixinha.Tentamos e conseguimos,estamos conseguindo.Parabens!Um grande abraco.

    ResponderExcluir

Obrigada à vera por seu comentário.
Beijos
Vera Lorenzo

MAIS RECENTES

ASSINE POR EMAIL

Copyright © 50 COISAS ANTES DOS 50 - VERA LORENZO

Todos os Direitos Reservados