6 de abril de 2013

Tempo bom

Já são quase 23.40h quando sento novamente para escrever. Escrevo logo e ligeirinho, porque amanhã partimos para Paraty às 5h da manhã. E sabe-se lá se teremos conexão com o mundo!

Em todos os veículos de comunicação durante a semana, ouvimos que o tempo do fim de semana seria ruim. Todos anunciaram chuva. Muita chuva. Meu pai preocupado com a estrada pediu insistentemente para eu desistir.




Por alguns 30 minutos, fiquei estática pensando, deveria eu contrariar a previsão do tempo e viajar. Seria prudente?

Éramos seis e escrevi para a minha Márcia para saber de seu parecer sobre a viagem. Conectada com a viagem planejada há quase dois meses, perguntei para ela se não deveríamos desistir por causa da chuva anunciada. Aguardei resposta no meu inbox.

Impaciente esperava a mensagem. Márcia me respondeu desapercebida que nunca saberíamos se haveria sol no fim de semana. Mesmo que a meteorologia prometesse sol, poderia chover. E isso aconteceria sempre que pensássemos em viajar.

O sol e a chuva estão sempre à espreita.


Qual seria a nossa opção? Pedirmos com toda a nossa energia a presença do sol. E esquecermos a possibilidade de chuva. E se nada disso tivesse o resultado desejado, ainda sim o nosso final de semana ganharia o sol de nossas conversas, de nossas trocas, de nossa energia.

Um sol que certamente apareceria entre as nuvens.


Lembrei que o sol era mais forte que a chuva. O sol é astro rei. É rei.
Caberia a nós a decisão e a atração do sol para nossa viagem.

O martelo estava batido. Confirmamos a viagem. Hoje, depois da enxurrada de chuva no Rio de Janeiro, uma nuvem de dúvidas surgiu na minha cabeça: choveria assim no fim de semana? Resolvi então conferir no site de tempo, de clima. E qual não foi minha surpresa?

Onde eu vi chuva - chuvas intensas - na previsão de tempo, agora eu via apenas sol. O site mostrava o sol sorridente durante dois dias. Interessante. Meu silêncio.


Era hora de dormir e sonhar ou dormir e pensar. No sol, nos sóis da nossa vida.
Escolhemos conscientemente o sol. Ele veio.

Hora de você chamar pelo seu sol.
Quem sabe ele não entra pela sua janela ou sua porta?

Beijos ensolarados.

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Beijos
Vera Lorenzo

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